A internet transformou a forma de interação interpessoal da sociedade contemporânea. Porém, entre benefícios, difusão da informação, por exemplo, existem malefícios, como a superexposição nas redes sociais, que pode causar depressão e, até mesmo, levar ao suicídio. O desejo de manifestar um alter ego, para se sentir amado e reconhecido pelo outro, cresce exponencialmente com o apoio dos pseudo amigos da internet. O ''Facebook'', uma das redes sociais em destaque atualmente, demonstra um mundo utópico, onde todos são felizes, sem nenhum problema aparente. Entretanto, uma pesquisa divulgada pelo site de notícias ''Uol'', revela que esse tipo de comportamento camufla uma baixa autoestima , e pode levar à depressão, doença crescente no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Somado a isso, a superexposição nas redes sociais, cada vez mais, excede o íntimo. Com a baixa segurança na internet, vídeos e fotos de pessoas nuas, em atos privados, são propagados,sem nenhum pensamento ético-moral, em grande escala. Todavia, majoritariamente, esse tipo de divulgação é sem autorização do autor. As consequências dessa exposição são graves, como divulgado pelo noticiário ''Terra'', onde uma jovem de 16 anos, após suas fotos íntimas serem vazadas e divulgadas, cometeu suicídio. Dado o exposto, fica evidente que a superexposição nas redes sociais é grave, podendo causar depressão e, inclusive, suicídio. Nesse ponto, é necessário um investimento, por parte do governo brasileiro, em propagandas e palestras nas escolas e comunidades, focando em informar, não somente os adolescentes, como também, os pais deles, sobre os riscos dessa prática de exposição, tal qual, incentivar a conversa de pai para filho, expondo problemas de autoestima, e colocando ênfase na preservação da intimidade.