High tech, é a definição que temos do mundo hoje, a tecnologia avança em uma velocidade assombrosa, a comunicação ganha uma expansão global quebrando barreira, foram lançados produtos que há duas décadas eram vistos apenas em filmes de ficção científica. Pra quem vive esse momento tudo parece maravilhoso, mas os perigos existentes nesse meio são camuflados pelo brilho exuberante da tela do computador. A sociedade está longe de acompanhar a velocidade da tecnologia, e o que foi feito para ajudar pode se tornar uma enfermidade em meio a uma sociedade fragilizada. Aparentemente a internet oferece muitas vantagens às pessoas como estudar, pagar contas, fazer compras, trabalhar e passar momentos de lazer. O “melhor” de tudo é a liberdade que o indivíduo sente em se expressar de maneira aberta e optar em ser ou não reconhecido por isso, é a partir desse momento que web se torna um espaço delicado dependo exclusivamente da moral da pessoa que está teclando, se o emissor da mensagem tiver um psicológico perturbado pode acabar se tornando prejudicial a si e a outros usuários, perseguindo internautas que possuem opiniões diferentes a suas. Um termo que se tornou popular na internet para esse tipo de cyberbullying é hater, são aqueles que postam mensagens de ódio e criticas sem nenhum motivo aparente. As pessoas que mais sofrem com esse tipo de perseguição são as que se expõem mais nas redes, e por não existir nenhuma lei fiscalizando os usuários da world wide web que possa controlar todos “maus” usuários as pessoas continuarão sendo criticas. Para que problemas como esse sejam evitados é necessária uma intervenção social conscientizando usuária a serem mais reservados com suas vidas, usando redes sociais como meio de aprendizagem e produtividade, fazendo seminários para crianças e adolescentes sobre os perigos que as redes sociais podem trazer e que aqueles “ amigos” que surgirão no face ou no twiter podem causar danos irreversíveis em seu psicológico. Portanto, mesmo que a internet seja uma ferramenta de comunicação indispensável nas nossas vidas, existem indivíduos que podem usá-la de maneira ruim. A web não é boa nem má, quando o usuário aprende que seus benefícios necessitam de cautela e quando há um esclarecimento para o publico mais jovem para tomada de precauções para não se expor, a rede passa a ser menos perigosa.