Título da redação:

A Superexposição nas Redes Sociais: Algo Desnecessário

Tema de redação: As consequências da superexposição nas redes sociais

Redação enviada em 24/05/2016

Mark Zuckerberg, com a criação do Facebook, afirmou que seu objetivo era unir o mundo virtualmente, para que a população de diferentes países mantivessem contato visual e verbal. Contudo, essa rede social passou a ser um local, onde são depositadas e exibidas, diversas informações importantes da vida pessoal e até mesmo fatos desnecessários. Sob essa ótica, no Facebook - rede social que contém mais membros, segundo o Techtudo-, há pessoas que publicam fotos no hospital tomando soro, o que é desnecessário, pois somente alguns "amigos" irão se preocupar, enquanto outros irão fazer chacotas. É fato que postar fotos dos acontecimentos do cotidiano, não só revelam a outrem o que se passa na vida, como não acrescenta nada a quem está vendo e nem à própria pessoa. Outrossim, vídeos publicados no Youtube, passando ideias políticas, sociais e econômicas, geram divergência de ideias, invadindo o lado pessoal do indivíduo, como, por exemplo, o vlogger Nando Moura e Ideias Radicais ou Paulo Kogos e Nando Moura, os quais, por haverem ideias divergentes, começam a se desrespeitar e a trocar palavreados de baixo calão, o que fere os artigos 138, 139 e 140 do Código Penal. Além disso, pode-se afirmar que a superexposição às redes sociais facilita aos criminosos e aos desconhecidos a perseguirem a pessoa para cometer atos criminosos. Para exemplificar, o fã da Ana Hickmann , Rodrigo Augusto de Pádua, se apaixonou pela apresentadora através do Instagram e Facebook e, por essas duas redes, soube que ela estaria em um Hotel e a seguiu, onde quase a assassinou por amá-la e não ser correspondido. A partir dos fatos evidenciados, conclui-se que as pessoas se expõem exageradamente por redes sociais, o que pode acarretar danos morais e perseguição de criminosos. Dessa forma, o governo e o Facebook necessitam de criar programas virtuais que limitem as postagens diárias que exponha os usuários demasiadamente ao público, seja por foto, escrita, vídeos ou lugares que foram ou serão frequentados. Além disso, as crianças e os adultos precisam ser orientados por mensagens via Facebook ou por outras redes sociais, sobre os tipos de publicações que não devem ser feitas e, nas escolas, informar aos pais e aos alunos, os perigos que a superexposição pode trazer. Quanto ao Youtube, leis que proíbam agressões verbais por vídeos precisam ser aplicadas sobre os agressores, a fim de evitar confrontos maiores entre canais e vloggers.