Título da redação:

A internet que constrói, é a mesma que destroi

Tema de redação: As consequências da superexposição nas redes sociais

Redação enviada em 02/06/2016

O mundo vem vivendo, nas ultimas décadas, um grande avanço da globalização, isto é, em nenhum momento da sua história, a Terra pareceu tão pequena, ao ponto de sermos capazes de nos relacionarmos com pessoas dos mais variados lugares, sem, si quer, sair do quarto. Isso é fantástico, embora nos torne suscetíveis às más mentes que também frequentam esse meio. E para não cairmos nessa mazela, se faz necessária atenção e perspicácia. Primeiramente, devemos evidenciar que, apesar das vantagens causadas pelo avanço da internet (como o amplo contato com as diversas culturas e informação em tempo real), ela ainda não tem um mecanismo capaz de defender seus usuários. Por isso, quando nos expomos nas redes sociais, também estamos facilitando a ação de pessoas mal intencionadas, que poderão usar nossas postagens para nos prejudicar. Foi o que aconteceu com a apresentadora Ana Hickmann, que viveu momentos de agonia em um hotel em Belo Horizonte, ao sofrer tentativa de homicídio por um de seus seguidores, o mesmo já haveria feito postagens inconvenientes sobre a famosa em uma de suas páginas da web. E foi pensando nesses riscos, que correm os internautas, que os poderes Executivo e Legislativo sancionaram, em 2014, a lei Marco Civil da Internet, que regula o uso dessa rede no Brasil, por meio da previsão de princípios, garantias, direito e deveres para quem a usa, como também serviu de mediador para a atuação do Estado nesse ambiente, sem frustrar a liberdade de expressão. Essa iniciativa foi essencial para se começar a combater a maleficência do mundo cibernético. Contudo, não é suficiente para levar a cabo esse dano, pois o principal escudo deve ser construído em cada ser através da conscientização, porque só ele é capaz de selecionar aquilo que lhe é conveniente. Portanto, para evitar que esse problema se perdure no decorrer dos anos, a melhor intervenção, é moldar a mente de todos aqueles que têm acesso à internet, a fim de torná-los capazes de driblar esse mal. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação deverá capacitar os professores de todas as modalidades de ensino, com cursos preparatórios, para alertar, cotidianamente, seus alunos sobre os perigos do universo virtual. Além disso, o Estado deve fazer uso dos meios de comunicação para disseminar informações sobre tal assunto. Como também, os pais deverão procurar conhecer tais riscos e, assim, orientar seus filhos.