Sabe-se que vivenciamos u super Revolução Tecnológica, cerca de metade da população brasileira tem acesso à internet, haja vista a (ainda precária) qualidade da rede, é um dado bastante representativo. Contudo, a superexposição a aplicativos de relacionamento vem mostrando-se prejudicial tanto ao homem individualmente quanto em suas relações sociais. A internet é hoje o maior meio para disseminar cultura e unir pessoas que existe. As novas gerações do "like" têm todo tipo de conhecimento em um clique, entretanto, esta ferramenta está sendo usada para alimentar vícios e o próprio capitalismo. As redes sociais, apesar de recentes, possuem milhões de adeptos. A vida virtual cada vez mais toma o lugar da vida real, transformando os cidadãos em "zumbis alienados" já que são expostos a diversas ideias distintas e de certa forma "obrigados" a apoiar determinados conceitos para garantir seu lugar como os outros. Ao analisar a rede social de várias pessoas percebe-se o exagerado número de "amigos" e "seguidores", totalmente desproporcional à vida real. Com o sucesso, as redes de relacionamento acabam por interferir na sociabilidade das pessoas. Há relatos de extremismos em relação à saúde e a segurança para conseguir o prestígio das pessoas, os indicies de pessoas emocionalmente afetadas por isso alavancou. O pobre golfinho argentino foi prova dos perigos em prol de uma "selfie". Tudo pelo contentamento de ser admirado por outros. Apesar dos relatos, há quem ganhe a vida com a ferramenta virtual, sem contar a grande mobilidade e ajuda nas causas populares proporcionadas. É incontestável o auxílio oferecido, porém, os adeptos necessitam entender o tempo limite para se expor e como isso afeta sua vida real. Uma vez que tudo necessita de equilíbrio, interligar os tipos de relacionamento (social e virtual) é importante. Portanto, faz-se necessária total cooperação do indivíduo para que entenda e dissemine isso socialmente. Ao Governo Municipal e Secretária de Educação, cabe incentivar e demonstrar os prazeres de brincadeiras como pega-pega, esconde-esconde estimulando, assim, a valorização das relações reais. Às mídias, cabe, por meio de propagandas publicitárias, apresentar os perigos e frustrações de entregar totais às redes sociais e como isso pode afetar as pessoas ao seu redor. Buscando equilíbrio, é fácil gozar da alegria de postar uma foto sem que a repercussão possa interferir na saúde mental do indivíduo em questão.