Com a criação da internet e o avanço das tecnologias de informação, as redes sociais surgiram para impulsionar as relações comunitárias. Contudo, em meio a compartilhamentos e curtidas, o internauta torna sua vida extremamente exposta, o que não é vantagem em meio a grandes índices de crime virtual. Nesse sentido é válido analisar os problemas da super exposição. Existem benefícios? Em uma primeira observação, é necessário ressaltar os riscos que os recursos de interação social apresentam. Calúnia, difamação e injúria, adjetivam bem esse cenário online, tendo em vista a grande flexibilidade na qual si tem em usar as redes. É válido mencionar ainda, que de acordo com o IBGE ( instituto brasileiro de geografia e estatistia), 34,15% das páginas que circulam no meio cibernético apresentam conteúdos racistas e xenofóbicos, o que torna evidente a urgência de políticas públicas para sanar esse problema. Percebe-se, por outro lado, que em meio a tanta negatividade, há ainda quem faça das redes sociais ambientes de exposição saudáveis. Blogs de compra e venda, sites de entreterimento, e páginas voltadas ao bem estar como a do médico cancerologista Dráuzio Varela por exemplo, deixam nítido que cabe principalmente ao internauta, selecionar os conteúdos a serem postados e os sites acessados. É notório observar, portanto, que a super exposição é perigosa, sendo necessário haver equilíbrio nas redes. O governo deve a partir de políticas públicas e com ajuda da população, aumentar a fiscalização no meio on-line, ademais, as escolas como meio formador, deve através de palestras expor aos alunos a necessidade da autopreservação, apresentando como a exposição deve ser usada de forma benéfica, além de incluir no seu conteúdo programático matérias voltadas a aprendizagem dos direitos humanos, afim de reconfigurar gerações.