Como por consequência da 3 revolução industrial, tem-se uma reviravolta na lógica capitalista. Acompanhado do fenômeno da globalização e o desenfreado desenvolvimento dos meios de comunicação, o mundo presencia uma nova era, a geração da informação. Adjunto ao inegável desenvolvimento propiciado por esses, são vivenciadas pela sociedade as grandes dificuldades de discernimento entre o público e o privado e a maximização da aceitação propiciados pelas redes sociais. Nesse contexto, temos a grande superexposição nas redes sociais gerenciada por seus usuários e os seus impactos negativos. Segundo o famoso sociólogo Max Weber, o homem é por sua natureza um animal social. Está enraizado, no seu genótipo, a contexto evolutivo, a sua grande necessidade de competir. O homem gosta de competir, acompanhado da esfera capitalista, esse sentimento acaba sendo impulsionado. Na constante busca de se sentir superior em detrimento do próximo, esse acaba por ultrapassar os limites entre o público e o privado. Tendo as redes sociais, no qual se comportam como grande exemplo da internacionalização da informação, o grande papel de se adequar como ferramenta facilitadora do exibicionismo, promovendo a continuidade da prática desse sentimento. A continuidade desse sentimento propiciada pelas redes sociais, provoca por consequência a maximização da busca pela aceitação dos indivíduos em sociedade. A necessidade de sentir aceito/acolhido pelo próximo gera um sentimento de conivência para com opiniões, hábitos e comportamentos para apenas se encaixar em um padrão de pensamento e posteriormente ser aceito naquele ciclo. A uniformidade desse comportamento, garante, ao longo do tempo, a alienação coletiva e a falta de criticidade por esses usuários. Encaminhando as futuras civilizações para o poço de insegurança e ociosidade em relação a posicionamentos em situações rotineiras futuras. Dessa forma, é notória a abertura disponibilizada pelas redes sociais para a promoção da competição de valores entre os homens. Sendo assim, torna-se necessário o contínuo acompanhamento do pais juntos aos filhos nesse meio, a adoção de matérias nas matrizes curriculares das escolas que introduzam conceitos de reeducação virtual tornaria mais racional a utilização desse meio. A vetação por parte da plataforma de redes sociais, onde impossibilitaria a criação de contas para menores de 15 anos impulsionaria a redução da inconsequente exposição no âmbito virtual.