Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: As consequências da biopirataria no Brasil

Redação enviada em 30/08/2018

Posteriormente o “grito” da independência, houve a necessidade, no Brasil, de se buscar uma arte genuína, livre dos moldes europeus. Por esse motivo, a primeira geração romântica focou em temas que exaltassem a identidade nacional, como a natureza. No entanto, a valorização outrora presente nos poemas indianistas, infelizmente, parece não ocorrer hodiernamente. Nesse sentido, é preciso discutir sobre a biopirataria e seus efeitos para o pais. Em primeiro plano, o roubo de material biológico da fauna e da flora é perigosamente irreversível. Por meio do tráfico de espécies silvestres, a imensa biodiversidade dos ecossistemas brasileiros corre grande risco de diminuir ao longo dos anos de exploração. São animais e/ou plantas que acabam morrendo durante ou após o tráfico, graças à inadaptação ambiental, se reproduzindo de maneira insuficiente, o que os leva à extinção. Dessa forma, apesar de ocorrer desde os tempos de Brasil-colônia, é insustentável que essa prática ainda aconteça nos dias atuais. Outrossim, vale salientar o impacto a biopirataria para o desenvolvimento nacional. Em virtude do maior banco biogenético do mundo aliado aos conhecimentos tradicionais das comunidades, empresas estrangeiras adentram o território e patenteiam espécies naturais. Soma-se a isso a carência na fiscalização, especialmente, das fronteiras e uma deficiência de investimento no setor de pesquisas e patentes. Assim, embora o Brasil tenha um grande potencial natural, lamentavelmente, nesse lugar persiste uma situação muito aquém de outros países menos ricos em recursos naturais, o que retarda a pesquisa científica e tecnológica nacional. Fica claro, portanto, que a biopirataria se constitui como uma “pedra” no caminho brasileiro rumo à harmonia do meio ambiental e o progresso da pátria. Logo, o governo federal deve investir em fiscalização das fronteiras, por meio da associação da polícia federal, e apreender o produto do contrabando. Além disso, o MEC deve promover maior incentivo à pesquisa, ao implantar centros tecnológicos dentro da natureza, de modo a funcionarem como laboratórios “in situ”. Dessarte, voltar-se-ia a enaltecer e cuidar das belezas inatas descritas pelos poetas nacionalistas.