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Redação sem título.

Proposta: As consequências da biopirataria no Brasil

Redação enviada em 30/08/2018

Em meados do século XVI o Brasil e os nativos tornaram-se reféns da biopirataria. Contudo, esse termo só ficou conhecido mais de 300 anos depois, na Eco 92, até hoje, o país segue com suas espécies de fauna e flora exploradas, em risco de extinção e, além do mais, sem receber o equivalente à exploração natural. Vale ressaltar ainda que as consequências desse crime são múltiplas, dentre elas, a principal é sem dúvida a desvalorização dos conhecimentos da população nativa assim como o aproveitamento abusivo e insustentável da natureza em prol do enriquecimento de terceiros. Em primeira instância, é possível observar que os indígenas foram negligenciados desde o período da colônia em virtude de todo o conhecimento que detinham sobre o pau-brasil e suas utilidades. Logo, aqui pode ser retratada mais uma dívida em relação a esse grupo, o qual forneceu conhecimentos a respeito das ervas medicinais, além de técnicas tradicionais. Como se não bastasse, atualmente, o Brasil vive uma recolonização na qual os povos indígenas não participam do desenvolvimento da sociedade e têm sua identidade cultural esquecida. Desse modo, são tratados como minorias excluídas e, jamais, como sujeitos de direitos e como protagonistas da própria história. Ademais, a exploração ilegal de recursos dos biomas brasileiros acarreta resultados irreversíveis, como por exemplo a perda da biodiversidade - haja vista que segundo os ambientalistas resta apenas 4% da Mata Atlântica original. Para mais, é preocupante a quantidade de espécies de animais ameaçados de extinção que também foram contrabandeados e vendidos tanto dentro quanto fora do país. Nesse ínterim, de acordo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), aproximadamente 90% dos animais silvestres morrem quando retirados de seu habitat natural. Outrossim, os animais que apresentam comportamento amigável são os preferidos no momento da compra. Aliás, quanto mais raro for o animal maior o seu preço de venda no mercado. Infere-se, portanto, que para mitigar as consequências da biopirataria no Brasil, cabe ao Governo Federal ampliar o número de ficais do IBAMA, por intermédio de concursos públicos, a fim de aumentar a fiscalização em áreas de risco e punir os criminosos. Para mais, as lei existente de patente deve ser efetivada, com o apoio da polícia federal, dessa forma os povos indígenas serão beneficiados. Somente assim, o país poderá superar os traumas ocasionados em detrimento da biopirataria.