O filme ‘’Rio’’, ilustra o cenário de biopirataria no Brasil. O protagonista, a arara-azul, no final, consegue escapar dos contrabandistas. No entanto, segundo o Ibama, 90% dos animais são mortos antes de serem comercializados. O contrabando acarreta consequências negativas para o meio ambiente e, também, para a economia. De acordo com Padre Antônio Vieira, a natureza atende a necessidade básica do homem, porém sua gula acaba a extinguindo. Consoante a esse pensamento, algumas pessoas lucram por meio da exploração ilegal da Floresta Amazônica e promovem, consequentemente, a perda da biodiversidade e o desequilíbrio ecológico. Somando a isso, convém ressaltar que esses comerciantes colaboram para um possível problema social, dado que a evapotranspiração dessa floresta faz a mEc – Massa Equatorial Continental – transportar umidade para grandes regiões brasileiras, regulando, assim, a temperatura. Além disso, a biopirataria provoca prejuízos econômicos para o Estado. Sob esse viés, percebe-se que, com o extravio de frutas típicas brasileiras, como açaí e cupuaçu, o Brasil deixou de arrecadar cerca de 16 milhões de dólares por dia no ano de 2016, de acordo com o Ibama. Em vista do que foi mencionado, afim de que diminua a biopirataria. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente aumentar a fiscalização em áreas mais ameaçadas por esse tráfico, multando severamente quem o pratica. Dessa forma, nosso patrimônio será preservado e a harmonia entre meio ambiente e sociedade será alcançado.