"O Brasil é o país do futuro sempre". A atemporal sentença do escritor Millôr Fernandes define o crítico cenário do que deveria ser somente algo positivo, mas traz também obstáculos: as consequências da exploração da biopirataria no Brasil. Nesse sentido, é necessário analisar as principais causas para solucionar esse problema. Desde o período colonial, com a grande busca da exploração do pau-brasil, houve grandes interesses econômicos pela retirada e utilização de recursos naturais. Entretanto, é percebível que ainda perpetua essa prática no país que, segundo dados do Ibama, a biopirataria é a terceira atividade ilegal mais rentável. Dessa forma, a riqueza dos recursos naturais vem despertando praticantes dessa ação onde ao explorarem uma área visam apenas o lucro, enquanto a população sofre com a degradação ambiental. Outrossim, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. No entanto, é notório que a realidade social brasileira não corrobora com a perspectiva kantiana, visto que com o grande tráfico de espécies ocorre um amplo desequilíbrio ecológico, uma vez que a apropriação ilegal desses animais é causado muitos danos ao meio ambiente ocasionando assim, a extinção de várias espécies e prejuízo ao ecossistema. Dessa maneira, esses bichos ficam vulneráveis nas mãos desses opressores que trafica para outros países. Pode-se perceber, portanto, que é necessário medidas para combater esse problema. Sendo assim, o Governo Federal, junto com o Controle Ambiental, deve aumentar a segurança nas reservas ambientais por meio de fiscalizações e leis mais rigorosas para aqueles que cometerem a biopirataria com especialistas no assunto a fim de diminuir essas explorações no meio ambiente e, assim, atenuar essas práticas no Brasil. Destarte, é possível caminhar para um futuro melhor.