Biopirataria é o nome dado à apropriação indevida de riquezas de origem mineral, animal ou vegetal de determinada localidade a fim de fazer uso comercial desses recursos. No contexto vigente, essa prática prejudica a biodiversidade do Brasil, isso ocorre devido à precária legislação presente no Brasil, assim como a ganância por parte de algumas pessoas. Primeiramente, a ação dos ''biopiratas'' ´é facilitada pela falta de legislação que defina as regras de uso dos recursos naturais brasileiros por estrangeiros. Exemplo disso é o caso do cupuaçu, alimento tradicional indígena na Amazônia, que foi patenteado por uma multinacional japonesa, prejudicando os produtores brasileiros nas exportações, visto que a empresa detém os direitos internacionais da fruta e seus derivados. Assim, fica clara a necessidade de leis que defendam o patrimônio natural contra a exploração. Além disso, pode se acrescentar que a grande biodiversidade do Brasil gera cobiça às pessoas má intencionadas, que somada à ganância, é deveras perigoso. Exemplo disso é o filme ‘’Rio’’, em que o protagonista, uma arara azul, é sequestrada por traficantes de animais, pois é uma espécie rara e de grande valor. Assim, vê-se que a biodiversidade está ameaçada e que é necessário repensar a segurança para evitar isso. Fica evidente, portanto, que é importante que o poder legislativo faça uma lei específica que caracterize a biopirataria como crime propriamente dito e que explicitamente defina a prática, a fim de proteger nosso patrimônio. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com ONG’s, deve promover projetos sociais, por exemplo, palestras em comunidades, que estimulem a denúncia mediante as pessoas para barrar a prática dessa atividade clandestina. Assim, vai haver a diminuição dos casos de biopirataria, mantendo os recursos naturais sob tutela dos seus países de origem.