A localização geográfica do extenso território brasileiro entre os trópicos e consequentemente o clima tropical resulta em uma fauna e flora diversificada e muitas vezes exclusiva do país. Por isso, a biopirataria no Brasil tem como reflexo a extinção e desequilíbrio ecossistêmico de habitats. Desse modo, proteger ambientes bióticos e abióticos é necessário para a manutenção das relações tróficas. A retirada de animais com destino à venda em outras regiões, ocasiona a extinção da espécie devido aos maus tratos sofridos no caminho e, além disso, a não adaptabilidade em outros nichos. Isso, para a satisfação fútil do ego em possuir espécies exóticas sob seu controle, o conceito de fluidez líquida de Zygmaunt Bauman que assola a sociedade contemporânea, em que interesses pessoais sobrepoem-se ao coletivo. Esse, por sua vez, está interligado a todo ecossistema. Ao desequilibrar uma equação, como na quimíca, naturalmente tende a se equilibrar,portanto, interações antrópicas como a comercialização da flora ou exploração do potencial feito de modo intensivo e na frequência incansável do captalismo, não da subsídio para a regeneração ou adaptação a novos habitats. Nesse ínterim, o Governo Federal precisa fiscalizar e executar a lei contra a biopirataria ao aumentar o contingente operacional em áreas de maior ocorrência. Além de incentivar a utilização sustentável da flora, como ocorre com a empresa Natura, a qual integra nativos em sua produção, utilizando seus conhecimentos intrínsecos e respeitando o ciclo produtivo dos sres vivos.