O poeta fundador do movimento futurista em 1909, Marinetti, exaltava a tecnologia e o surgimento de mecanismos, como os exemplo, os de locomoção, que facilita e ajuda a população, porém não poderia imaginar que tais instrumentos contribuem para malefícios, como a biopirataria. Hodiernamente, pesquisas comprovam que o Brasil é um dos principais países que sofre desse contrabando. Logo, torna-se importante o reforço de políticas de seguranças, para que esse ato ilegal seja mitigado. Inicialmente, a ideia do filósofo chinês Confúcio de que " Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros", corrobora o fato de que o Brasil perde atualmente mais de 5 bilhões de dólares com o tráfico da fauna e flora, visto que esse movimento em cadeia vem aumentando desde seu início com a exploração do pau-brasil sem formas viáveis que solucionasse esse fato, reafirmando, assim, a concepção do pensador já citado de que "Se queres prever o futuro estuda o passado". Todavia, é primordial que essa exploração e apropriação seja combatida, dado que acarreta prejuízos como extinção de espécies e prejuízo sócioeconômico. Outrossim, destaca-se o fato de que 60% do território brasileiro é ocupado pela floresta amazônica, um dos principais alvos da biopirataria, nessa conjuntura, pode-se afirmar que sua exploração acarreta problemas como o aumento da população que, por sua vez, afeta a população em razão do desequilíbrio ecológico. À vista disso, tal ato desenfreado confirma a ideia de contratualismo de John Locke, que se configura na violação do contrato social, já que o Estado não cumpre sua função registrado por lei de garantir a ilegalidade da pirataria, posto que é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro. Nesse viés, torna-se evidente a ineficiência das instituições político- legislativas em formular mecanismos de controle social específicos a essa problemática. Assim, compete à Secretaria de Segurança, em parcerias com iniciativas privadas, aumentar a fiscalização nas áreas principais, por meio da contratação de profissionais, para impedir a prática desse crime nesses locais mais explorados. Com isso, o aumento da punição por meio do legislativo para que esse ato criminoso seja barrado pela justiça.