Lançado em meados do século XVIII pelo físico Isaac Newton, o livro intitulado “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” formulou as leis básicas da mecânica clássica. Funcionando conforme a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo permanecerá em repouso até que um agente externo altere esse estado, a biopirataria no Brasil revela problemas, sendo necessárias ações manifestas para a mudança desse cenário. Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é autônomo, consciente e responsável por tudo que escolhe e faz. Desse modo, recai sobre a humanidade a atribuição de tornar o planeta mais sustentável. Contudo, essa utópica concepção diverge da atual situação do Brasil. De acordo com o site Pensamentoverde, os biomas brasileiros são explorados ilicitamente todos os anos, causando exorbitantes prejuízos naturais e financeiros ao país. É necessário, por conseguinte, que os indivíduos declarem sua responsabilidade diante da biopirataria, uma vez que está nas ações do ser humano a chave para a sustentabilidade. Sendo assim, desde que haja a colaboração entre o Estado e a comunidade será possível contornar os problemas ecossistêmicos. Ademais, concordando com o sociólogo Émile Durkheim, os fatos sociais são dotados de exterioridade, o que pode ser entendido como um fenômeno que atua sobre os indivíduos, mas independem das vontades individuais. Logo, seguindo essa linha de pensamento, as práticas ilícitas de apropriação da fauna e flora brasileira contribuem para a cristalização do problema, já que causam desequilíbrios ecológicos e prejuízos socioeconômicos. Assim sendo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma, o Ministério do Planejamento deve viabilizar ao Ministério do Meio Ambiente um orçamento suficiente para a contratação de agentes fiscais, que serão previamente treinados pelo Exército Brasileiro, visando a proteção dos ecossistemas nativos da exploração ilegal dos recursos naturais. Com a detecção dos infringentes, estes sofrerão multa diretamente proporcional à área afetada pelas suas atividades e, caso a multa não seja paga em dois anos, os responsáveis serão presos pela Polícia Federal por uma década. Com essas ações, a inércia do problema será superada, e o Brasil será exemplo de sustentabilidade.