Na ascensão do Império Romano, o governo utilizou da política de pão e circo para entreter a população para, assim, evitar revoltas. O maior evento acontecia no Coliseu, em que se utilizava de animais traficados da África como leões e elefantes. Nos dias atuais, a biopirataria afeta muito o Brasil, o que esta se tornando um grande problema que precisa ser solucionado. A biopirataria é o tráfico ilegal de animais, plantas, genes e conhecimento indígena para outros países. A Amazônia,por ser a maior floresta tropical do mundo e deter mais de 70% da biodiversidade global, é o principal ponto na rota do tráfico. Além disso, com o avanço na tecnologia e na biotecnologia, a biopirataria esta causando um prejuízo econômico, pois todo o lucro das descobertas são de âmbito internacional, e ambiental, por colocar em risco e prejuízo a biodiversidade local. Entretanto, o Brasil caminha lentamente para resolução do problema. Por efeito das grandes dimensões do país, complica-se a fiscalização, dificultando a localização e o impedimento da biopirataria. Somado a isso, por haver apenas uma medida provisória contra o crime, a investigação e a punição dos mesmo são lentos ou, na maioria das vezes, saem impunes. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o Judiciário, devem criar e aprovar leis e políticas contra a biopirataria para que não haja impunidade. O IBGE, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com o Exército Brasileiro, devem localizar, com o uso de satélites em tempo real e drones, as áreas em que esteja acontecendo a biopirataria, capturando e levando a julgamento os criminosos.