A partir da colonização do Brasil pelos portugueses, em 1500, a biopirataria tornou-se vigente. Com isso, houve a exploração do pau-brasil que devastou a Mata Atlântica e proporcionou a abertura de rotas ilegais para a exploração da fauna e flora do Brasil. Desde então o país tem sofrido com altos prejuízos socioeconômicos; além da perda da biodiversidade e a extinção das espécies. De acordo com dados apresentados na conferência Eco92, a biopirataria no Brasil é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro no mundo. Nessa conferência foi assinado um documento que estabelece regras para proteger a biodiversidade, no entanto, na prática isso não acontece. Sendo assim, devido a extensão da Floresta Amazônica, há uma escassa fiscalização, o que permite que estrangeiros saiam do país em posse de espécies brasileiras. Outrossim, a biopirataria acarreta em grandes prejuízos econômicos, haja vista que, os imigrantes ao se apropriar das riquezas da biodiversidade do Brasil desenvolvem patentes, tornando, então, propriedade daquele país. A exemplo da patente do princípio ativo contido no veneno da jararaca, que pertence a uma empresa americana desde 1970. Dessa forma, o Brasil deixa de arrecadar royalties sobre a matéria prima nativa. Desse modo, para que o Brasil consiga superar as consequências geradas pela biopirataria, é necessário que, o Estado desenvolva uma política de ocupação local, visando a preservação do ambiente e a exploração sustentável. Além disso, o Ministério da Segurança Pública deve utilizar suas verbas para a abertura de concurso para policial federal, afim de aumentar a fiscalização por todo o território amazônico, bem como as fronteiras do país. Assim, o Brasil combaterá a biopirataria e preservará sua biodiversidade.