Desde a época do descobrimento até os dias atuais, o Brasil tem sido alvo de vários tipos de exploração, principalmente no que diz respeito à sua fauna e flora. Porém com o avanço da ciência e da tecnologia, essa exploração tem tomado um ritmo cada vez mais intenso, gerando prejuízos e impactos ambientais ao planeta. Nesse contexto, torna-se necessário analisar baseado em questões ecossistêmicas, morais e inercial como o desmatamento e a ganância influenciam a problemática em questão. Um dos principais causadores desses prejuízos ambientais é o desmatamento. Em dados divulgados pelo Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mostra que em março de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 249% em área desmatada na Amazônia. Em consequência disso, pode se identificar a perda de habitats naturais e nichos ecológicos, e um enorme decréscimo de informações genéticas presentes na flora, e também uma grande contribuição para o aquecimento global, fenômeno que coloca em risco todo o meio ambiente. Além disso, nota-se, ainda, que a ganância do homem é um outro fator que contribui para a biopirataria no Brasil. Uma vez que, na busca por um crescimento econômico imediatista, veem no desmatamento e no tráfico de animais ótimas alternativas para ganho de dinheiro. Em decorrência destes atos, há uma crescente necessidade de construção de hidrelétricas, que por sua vez, causa diversos impactos negativos ao meio ambiente local. E uma caça incessante aos animais silvestres, ocasionando o risco de extinção de várias espécies. Portanto, de maneira análoga as leis de inércia de Newton, que diz que um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força haja sobre ele, é possível identificar que esses prejuízos e impactos ambientais negativos continuem acontecendo caso o governo não atue de maneira eficaz. Devendo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente ter uma atuação integrada aos órgãos estaduais responsáveis pelo monitoramento e fiscalização de atividades ilegais, para que possam diminuir a quantidade desses crimes, no aumento do patrulhamento e na segurança da florestas, cerrados e etc. E ao Poder Legislativo, na criação e manutenção de leis que sejam mais rígidas àqueles que pratiquem a caça de animais silvestres. Somente dessa forma, será possível o meio ambiente se recuperar e diminuir a quantidade de perdas que vem sofrendo desde a chegada de Álvares Cabral, em 1500.