A exploração de recursos naturais no Brasil advém da época de seu descobrimento, em que o Pau-Brasil era exportado para à Europa. Hodiernamente, a biopirataria ganha força por meio da biotecnologia e expansão territorial brasileira, que é um dos fatores contribuintes para o deficit na fiscalização. Nessa perspectiva, a variedade de seres vivos presentes no país é posta em ameaça, o que deixa os ambientalistas preocupados. A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, tendo a maior parte do território situado no Brasil. Dessa forma, o bioma é o principal alvo da biopirataria, tendo sua vasta diversidade de fauna e flora exportada para outros países. Devido a isso, segundo o site Ambiente Brasil, a biotecnologia, sendo um dos principais contribuintes da biopirataria referente a flora, explora os recursos utilizados na medicina de floresta, além de prejudicar as pesquisas científicas e métodos tradicionais dos índios que usam as plantas. Logo, os avanços tecnológicos facilitam os meios de acesso a espécies brasileiras e trazem prejuízos socioeconômicos ao Brasil. Ademais, o Brasil é o país com maior diversidade de fauna nos biomas, com espécies exóticas que chamam a atenção de compradores estrangeiros pela sua beleza e canto. Dessa forma, segundo a Greenpeace, os pássaros nativos são os mais contrabandeados, ficando atrás, apenas, do tráfico de armas e drogas. Dessa maneira, o tráfico de animais põe em risco a extinção de espécies nativas e causa impacto ao meio ambiente, mediante a escassez de fiscalização, pois, o amplo território dificulta o trabalho do Ibama em defender e preservar as espécies brasileiras. Devido a tudo que fora mencionado, é notório a necessidade de pôr em pratica uma fiscalização mais rígida, de forma a diminuir o contrabando que coloca em risco a biodiversidade do país. Sendo assim, o Congresso Nacional deve criar uma lei que puna os caçadores das espécies que lucram por meio de sua venda. Não somente, o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com Ongs dedicadas a manutenção dos ecossistemas, devem criar campanhas, com a ajuda de moradores em que é aplicada, que aumentem a eficácia da fiscalização de biomas do Brasil, de forma a complicar ações de tráficos da fauna e flora brasileira. Com isso, a rica herança de biodiversidade do país será protegida.