A biopirataria é uma problemática muito presente no Brasil, pois o mesmo tem a maior floresta intertropical do mundo. Nessa perspectiva, o clima na localização de tal floresta favorece a grande biodiversidade existente no local. Logo, o país se torna alvo de cientistas e pesquisadores em busca de matérias primas e os brasileiros se posicionam à mercê não recebendo nenhum benefício. É importante ressaltar, que nas florestas, como a amazônica, existem inúmeros produtos que são benéficos a saúde humana. Nesse sentidos, tem-se o exemplo dos índios, que na maioria das vezes, não utilizam a medicina moderna, pois conhecem ervas e frutos que são capazes de serem usados como medicamento. Diante disso, pesquisadores, de forma ilícita, vêm ao Brasil para estudar e levar amostras de tais materiais recebendo benefícios principalmente econômicos por essas pesquisas. Assim, é notório que os brasileiros não realizam esse tipo de estudos, pois não há um incentivo financeiro e estrutural. Nesse panorama, faltam faculdades com estrutura e tecnologia para tais fins, então, somos donos de uma riqueza, porém não usufruímos. Sob tal ópticas, outros países recebem benefícios econômicos utilizando matérias brasileiras. Nesse viés, a patente de algum produto, como medicamentos, gera um valor alto em dinheiro para o pesquisador por anos, além de impostos que serão revertido para o país na comercialização do produto. Além disso, existem inúmeras espécies endêmicas que só o Brasil possui e com a biopirataria são levadas a extinção, pois as poucas que existem são roubadas do país e não é percebido pela falha de fiscalização. Por conseguinte, existem poucas pessoas especializadas e responsáveis para buscar os furtos da biopirataria. Fica claro, portanto, que a atividade ilegal da biopirataria é negativa para o país, pois não há benefício algum em sua execução. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério da Educação construa faculdades com laboratórios tecnológicos próximas das florestas para favorecer a prática de estudos e exploração, além de enviar mais recursos financeiros. Outrossim, é importante que os aeroportos e territórios de divisa sejam mais fiscalizados pela Polícia Federal, por meio de pessoas especializadas em buscar esse tipo de crime, a fim de evitar tal atividade.