A biopirataria é a exploração de fauna e flora de modo ilegal visando à comercialização. Esse processo foi iniciado com a chegada dos portugueses que utilizaram das plantas locais para obter lucro na metrópole. Entretanto, na atualidade a biopirataria não apenas fere as leis brasileiras como também destrói o ecossistema e promove o desequilíbrio ecológico. O filme “Bee Movie” não retrata a biopirataria, mas sinaliza a importância de cada nicho ecológico nos biomas e mostra as consequências da interrupção das funções dos seres vivos como um grande fator ao desequilíbrio ecológico às plantas e aos outros animais que dependem das ações dos agentes polinizadores. Assim também é com a fauna e flora brasileira que é manipulada e comercializada ilegalmente, visto que esses, do mesmo modo, são agentes importantes em cada bioma. Além disso, esse comércio ilegal traz prejuízos maiores que cinco bilhões de dólares ao Brasil e há apropriação de patrimônio, de cultura e de medicina proveniente dos indígenas. E isso não é atual, uma vez que portugueses levaram pau-brasil para Portugal com intuito de utilizar as tintas vermelhas para tingir tecidos, obteve conhecimento da medicina local e usou como proteção a ideia de que estavam levando conhecimento e civilização aos outros povos assim podendo tomar o patrimônio brasileiro. Enfim, para que a biopirataria provoque menos impactos ambientais no Brasil será preciso que a Polícia Ambiental esteja fiscalizando as florestas e as divisas brasileiras com o intuito de conter o tráfico de espécies de fauna e flora, porque o bioma brasileiro necessita de cada ser vivo de cada nicho ecológico para manter o funcionamento ideal do ecossistema e da cadeia alimentar.