Desde a época em que o Brasil era colônia de Portugal a biopirataria já se fazia presente em nossas terras. Tráfico de animais silvestres, madeira, plantas são apenas alguns dos alvos da biopirataria, que causa prejuízos a economia do país e a biodiversidade local. A floresta amazônica, principal destino dos biopiratas, é palco desta prática criminosa por abrigar maior parte da biodiversidade do planeta. Animais silvestres como as araras e os tucanos são retirados de seu habitat natural para serem vendidos ilegalmente no mercado negro. E não são apenas os animais que servem de mercadoria. A extração e comercialização ilegal de madeira também fazem parte das práticas que geram renda ilegal para os biopiratas, vide o exemplo do pau-brasil na época em que éramos colonizados por Portugal. As consequências destas práticas para o Brasil são devastadoras. Extinção de espécies, desmatamento, desequilíbrio climático e ecológico, prejuízo econômico e cultural são apenas algumas das consequências que, em alguns casos, são irreversíveis. É necessário que o poder público priorize as pautas relacionadas a biopirataria, que haja leis mais duras para quem explora, comercializa ou compra qualquer mercadoria proveniente desta prática que perdura em nossa nação há mais de 500 anos.