No Brasil colônia houve uma intensa exploração das riquezas naturais do país, como a fauna e a flora. No entanto, ainda há vestígios da mente exploradora dos colonizadores por parte da prática ilegal da biopirataria no Brasil. Nesse contexto de exploração da fauna e flora, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a ganância do ser humano e a preservação das riquezas do país. É indubitável que ambição do ser humano esteja entre as causas do problema. Comprava-se isso por meio de uma pesquisa feita pelo IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, em que há um aumento de caça de jacaré e onça na região da Amazônia. Uma das causas desse fato está no valor que as peles desses animais valem no “mercado negro”, o que favorece para um problema com dimensões cada vez maiores. Dessa forma, vê-se que um dos caminhos para diminuir essa ação ilegal é combater de forma rigorosa esse mercado de biopirataria. Outrossim, destaca-se a perda da identidade nacional como uma consequência agravante nesse cenário. Um exemplo disso está na extinção de espécies típicas do país, e ainda da destruição da flora brasileira. Tal ação ocorre em razão da falta de consciência das consequências que essas ações podem trazer para a biodiversidade do Brasil. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a biopirataria no Brasil funciona conforme a Primeira Lei de Newton, a qual afirma que um corpo tente a permanecer em movimento até que uma força atue sobre ele mudando o percurso. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para que essas consequências saiam da inércia e transponha as barreiras da perda da biodiversidade nacional. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal deve promover campanhas, junto às mídias, que faça com que a população reflita sobre a importância da biodiversidade para o Brasil, com o fito de diminuir a biopirataria. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deve aumentar o raio de fiscalização ao combate à biopirataria, como oferecer recompensas em dinheiro para quem denunciar os agentes dessa infração, agindo como a força descrita por Newton, mudando o percurso do problema. Logo, poder-se-á afirmar que os vestígios deixados pelos os colonizadores ficarão somente no passado.