No auge da fama de Pablo Escobar, o colombiano comprou hipopótamos para a proteção de seu sítio, onde residia parte dos esquemas de seu tráfico. No entanto, após a morte do narcotraficante em 1993, com o abandono desses animais nesse local, a flora tornou-se favorável a sua procriação, resultando no desequilíbrio da fauna por conta do predatismo e da invasão desses bichos em áreas urbanas. Assim como a mudança de seu local de origem prejudicou o ambiente do país, pode-se levar em consideração que a biopirataria, além de ser uma prática ilegal, consiste em consequências não só para ecossistema local, mas também para as espécies onde ali vivem. A biopirataria é uma prática histórica no Brasil visto que desde a época de seu descobrimento, houve uma intensa extração de pau-brasil. As consequências desse ato se progrediram a uma rede ilegal que atinge principalmente a Floresta Amazônica, onde se concentra 70% da biodiversidade do planeta. A exportação ilegal de espécie de animais, por exemplo, interfere a cadeia alimentar local, corroborando com agravo entre relações ecológicas naquele ecossistema, podendo trazer extinção de espécie de animais ou causar desequilíbrio ecológico, como ocasionar intensas mudanças climáticas. Além disso, deve-se levar em consideração também que muitas tribos indígenas ou populações ribeirinhas dependem do ambiente para garantir sua sobrevivência. Com o prejuízo causado pela biopirataria ao retirar intensamente uma espécie que auxilia no seguimento de uma cadeia alimentar, essas populações são afetadas economicamente pela extinção dessas espécies, agravando ainda mais os problemas socioeconômicos que ali consiste. Em síntese, apesar da biopirataria se concentrar em grande parte na Floresta Amazônica, deve-se levar em consideração que esse ecossistema é responsável por toda massa de ar que circula no país, podendo trazer prejuízo em grande escala. Para evitar que isso seja massificado, o Estado deve garantir que as fronteiras por onde circundam essa rede ilegal sejam militarmente protegidas e controladas. Além disso, o governo tem que assegurar de que o Código Florestal proteja socioeconomicamente as populações que dependem da flora e fauna do país, punindo severamente àqueles que transgredirem (seja com multas ou prisões), além de arrecadar tributos para garantir a segurança local.