A biopirataria é uma prática ilegal que consiste na exploração de recursos biológicos, e é considerada extremamente prejudicial para biodiversidade e economia do país afetado pela prática. No Brasil, tal atividade vem sendo efetuada desde a época colonial, quando houve uma intensa extração de pau-brasil (produto de alto valor agregado na época) pelos portugueses. Bem como, é uma questão que assombra até os dias atuais, sendo um dos procedimentos clandestinos mais rentáveis do país. O Brasil, por ser um país de grande extensão, possui uma biodiversidade gigantesca, e como consequência sendo alvo constante da biopirataria. Na economia, o prejuízo se manifesta, pois, os recursos consumidos por outros países geram lucro para os tais, e os mesmos não são repartidos de forma justa com o país detentor dos recursos. De acordo com o G1, o Brasil perde aproximadamente 5 bilhões de dólares por ano para o tráfico e exploração de animais, plantas e madeira. Por conseguinte, é de suma importância medidas que evitem esse déficit econômico para o país. Ademais, outra questão se trata da destruição de habitats e captura de animais que serviram de alimento para algum nível trófico, as consequências são a extinção de espécies, e com isso declínio na biodiversidade do país. Conforme o Ministério Do Meio Ambiente, o número de espécies com risco de desaparecimento aumentou 75% em 11 anos. Desse modo, deve ser implantada diretrizes ambientais para que haja uma redução efetiva nesse índice. É evidente, portanto, que deliberações devem ser tomadas. O Governo Federal deve instituir uma lei que proíba o tráfico de recursos biológicos, com o intuito de diminuir o déficit econômico e o número de espécies extintas. Além disso, tal prescrição deve ser fiscalizada por agentes ambientais, a fim de evitar burladores no sistema. Desse modo, preservando a biodiversidade do Brasil.