Com o advento dos portugueses em 1500 no Brasil, o período pré-colonial foi marcado pela exploração de recursos do país, tendo como principal foco a intensa extração do pau-brasil. Hoje, o cenário das terras nacionais não é diferente, a biopirataria tem seguimento, gerando inúmeros prejuízos. Isso porque, percebe-se a deficiência de fiscalização nesse âmbito e diversos efeitos negativos decorridos por esta carência. Embora as terras brasileiras apresente uma grande biodiversidade, nota-se que o país está tendo impactos na fauna e flora pela escassez de policiamento na biopirataria. Em virtude disso, segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, mais de 30 milhões de animais são capturados e vendidos ilegalmente. Em consequência, observa-se a impactação no meio ambiente, visto que o aproveitamento excessivo desse ecossistema leva ao desequilíbrio da cadeia alimentar e até a extinção de espécies. Além disso, convém pontuar que devido a essa falta de vigilância são gerados outros efeitos negativos. Isso porque, não só animais, mas diversas espécies de plantas também sofrem com a exploração, uma vez que com os avanços biotecnológicos a ação tornou-se ainda maior pela ``facilidade´´ de transportar material genético. Ademais, a economia do Brasil é prejudicada, visto que o lucro da comercialização dos produtos exportados não é dividido de forma justa. Destarte, fica evidente a necessidade de coibir a extorsão dos meios naturais que prejudica não só a biodiversidade, mas também outros setores do país. Dessa forma, cabe ao Governo Federal junto à Polícia Federal, por meio de planos estratégicos, promover e solidificar a fiscalização a fim de atenuar a exportação ilegal das espécies. E compete ao Poder Legislativo elaborar leis específicas mediante da definição de regras de uso dos recursos naturais para que aqueles que infringir as leis sejam punidos. Assim, a fauna e a flora constituinte das terras brasileiras serão devidamente protegidas.