Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No século XXI, a preocupação com a biopirataria no Brasil, por meio da grande exploração ilegal da biodiversidade em todo país, reflete essa realidade. Essa cultura permuta-se no Brasil desde 1500, aliás, por qual motivo os europeus teriam tanto interesse em uma terra tão desconhecida na qual já havia índios como habitantes? O solo europeu não era fértil como na América do sul, logo percebeu-se que poderia “plantar aqui, Colher lá”. Por trás dessa lógica existe algo mais grave: a postura atual passiva de autoridades parlamentares no quesito ambiental. Não há lei específica que penalize estrangeiros e/ou brasileiros pela exploração ilegal pois se constitucionalissimamente aprovada como consequência haverá uma redução significável da biopirataria. É preciso que os indivíduos assumam, portanto, sua responsabilidade diante da exploração, uma vez que o Brasil tornou-se independente de Portugal a cultura exploradora deveria ter cessado. Sendo assim, desde que haja a inserção de uma lei que responsabilize exploradores por seus atos, será possível amenizar esses problemas ambientais, construindo um Brasil mais sustentável.