Desde a década de 1980, as espécies da fauna e da flora sofrem com a biopirataria no Brasil. Na atualidade, apesar da intensidade da Constituição Federal de 1988 em favor do equilíbrio harmônico entre as pessoas, o desafio do tráfico de animais silvestres continua crescendo. Diante disso, a negligência da sociedade e a ausência de atitude do Estado exigem soluções imediatas. De acordo com o sociólogo Max Weber, o meio social não funciona de forma simples e equilibrado. Por certo, a persistência do problema da biopirataria é intrinsecamente fomentada pela negligência da sociedade que se omite diante da situação de comprar bichos ilegais. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento da exploração de animais silvestres constrói-se historicamente na formação social do Brasil como traço revelador do passado cultural nacional. Por isso, a sociedade, torna-se a principal vítima das próprias condutas. Ademais, a ausência de atitude do Estado possui estreita relação com as consequências da biopirataria. Isso porque a falta de investimentos em projetos de inclusão sociocultural culmina na elevação do desrespeito ao direito de viver bem. Esse processo de corre da omissão dos governantes para com o povo em relação ao tráfico de animais. Nesse contexto, o físico alemão Albert Einstein afirma que o mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os olha e não fazem nada. Em síntese, a precisão de superação da exploração de animais silvestres configura-se como um grave desafio da pós-modernidade. Logo, cabe ao Poder Executivo, por meio do Ministério da Justiça, promover núcleos de debates sobre as consequências da biopirataria no Brasil, Nesse aspecto, deve-se criar palestras em lugares de fácil acesso populacional, com o objetivo de alertar as pessoas da importância de não adquirir animais ilegais, o que de fato resultará em uma ação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel social, precisa buscar a maior informatividade e levantamento de uma postura crítica da população ao apresentar projetos que incentivem o respeito ao direito de nenhuma tortura. Desse modo, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.