Título da redação:

Redação sem título

Proposta: As consequências da biopirataria no Brasil

Redação enviada em 03/08/2018

Na confluência entre um momento histórico marcado pelo temor quanto ao futuro do planeta, no qual, diversos órgãos e associações de defesa ambiental, como o WWF, buscam alertar a população quanto a necessidade de manutenção de um meio ambiente sadio para as próximas gerações, analisa-se um contínuo desafio mundial e, também, nacional: o combate a biopirataria. Dessa forma, os animais, já com seus territórios nacionais diminuídos por conta do agronegócio, encontram-se, muitas vezes, caçados e enjaulados por conta da cobiça humana. Observa-se, portanto, um risco baseado em dois fatores: dificuldade de fiscalização das grandes matas e fronteiras brasileiras e, também, a necessidade de maior clamor populacional para com o assunto. Na animação Rio, “Blue”, uma ararinha-azul (espécie que está em risco de extinção) é capturada e, quase comercializada ilegalmente. Analogamente, no Brasil, denota-se o grande número de espécies silvestres, principalmente aves, que são capturadas e vendidas. Isso, segundo preceitos biológicos primordialmente estudados por Mendel, monge austríaco, contribuí para diminuir a variabilidade genética da espécie e, por consequência, pode causar a sua extinção. Destaca-se, todavia, a dificuldade da fiscalização de tão grandes matas e fronteiras, o que, só poderá ser feito com grande apoio governamental a nível federal, estadual e municipal, agindo no foco do problema da pirataria. Aliado a isso, no livro Primavera Silenciosa de Rachel Carson – de 1962-, exemplifica-se a primeira tentativa de sensibilizar governos e populações em torno do tema ambiental. O que vê-se, de fato, é uma população, muitas vezes, alienada quanto a importância de se impedir a destruição do meio ambiente e, mais especificamente, a biopirataria. Desse modo, se faz importante a ação de ONGS, como a mais antiga delas, a WWF Brasil, que atua em grande parte do Brasil, mas que precisa de maior apoio governamental e populacional para que problema do tráfico de animais e plantas seja encerrado. Infere-se, pois, que a retrógrada continuidade dos desafios causados pelo tráfico e comercialização de animais e vegetais, com reflexos que podem ser irreparáveis e ocasionar, até mesmo, a extinção das espécies, clama por políticas públicas eficazes. O Ministério do Meio Ambiente, com recursos do Ministério da Fazenda, deve criar um amplo programa de combate à biopirataria, que deve se concentrar em maior apoio monetário para a atuação das ONGS, que já realizam um amplo trabalho no que tange a conservação do meio ambiente e na conscientização populacional em torno do assunto, visando um maior combate a biopirataria e a destruição dos grandes bens naturais brasileiros.