A sociedade brasileira vem sofrendo há anos com o problema da biopirataria. Segundo a site Mundo Educação, essa problemática teve início na época do descobrimento, quando os portugueses descobriram, através dos conhecimentos indígenas, o pau-brasil e começaram a exploração da planta e a utilização desse conhecimento tradicional, sem reconhecer e valorizar as riquezas da colônia em prol de seus habitantes. O que já demostrava a fragilidade do Brasil em proteger tal biodiversidade. É notório que a biopirataria consiste na exploração, manipulação e apropriação ilegal de espécies da fauna, da flora e dos conhecimentos das populações tradicionais de uma nação para a exploração comercial em outra, sem o reconhecimento e valorização do país originário, de acordo com o site Estudo Prático. No Brasil, segundo o site Pensamento Verde, a biopirataria movimenta mais de 5 bilhões de dólares com o tráfico de recursos biológicos, o que leva a perdas tanto no campo econômico, ecológico, social e técnico-científico. Enfim, a biodiversidade brasileira atrai a ação de “biopiratas” que conjuntamente com a fragilidade das fronteiras e a péssima legislação ambiental, facilitam a ação desses grupos. O que demostra o descaso das autoridades com o tema, mas que pode ser corrigido com a implementação de uma legislação eficiente para o combate desse mal. Percebe-se, assim, que esse dilema deve se combatido com a implementação, pelo governo federal, de uma legislação ambiental eficiente que proteja a biodiversidade nacional, promovendo a pesquisa e estudos de tal riqueza, através das universidades, e a fiscalização das fronteiras por intermédio das Forças Armadas e Policial Federal, para a proteção de tal patrimônio.