A biopirataria no Brasil teve início em 1500, pelos portugueses quando ocorreu a intensa exploração do pau-brasil. Nesse contexto, a atual contra a biopirataria brasileira enfrenta problemas, seja pela exploração ilegal de recursos naturais, seja pelo tráfico de animais. A princípio, a perda da biodiversidade da fauna brasileira corrobora o impasse. Segundo o jornal " Estadão ", por ano o Brasil perde mais de 5 bilhões de dólares com o tráfico de plantas nativas. Desse modo, a extração extralegal dos biomas gera desequilíbrios ecológicos atenuando a degradação do solo e a ocorrência de enchentes. Outrossim, o comércio ilegal de bichos silvestres agrava a problemática. Fatores como a caça ilegal e a atividade clandestina comercial resulta na extinção de espécies, uma vez que os meios de transporte e cativeiro são cruéis, sendo submetidos a ficarem em sacolas, porta-malas e ao uso de calmantes. Dessa forma, a realidade direcionada apenas ao lucro fortalece as palavras do biólogo Richard Rasmunsen, que diz : " A preservação da natureza é vista como regresso econômico ". Torna-se evidente, portanto, que a biopirataria precisa ser combatida. Para tanto, o Poder Legislativo deve criar uma emenda constitucional visando a fortificação de penas contra a natureza, por meio de multas e reclusões a pessoas que violarem as normas ambientais de preservação. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente, com a parceria da Policia Federal deve aumentar o policiamento dos biomas, por meio de missões de preservação e prisões a comerciantes ilegais, para que se estabeleça uma diminuição da biopirataria no país.