Há muitos anos atrás, grandes nações enviaram seus navios em busca de tesouros que só eram encontrados em outros países. O objetivo era trazer especiarias e o que mais fosse valioso para suas terras. Nessa mesma época, o Brasil foi descoberto por grandes navegadores e por possuir uma riqueza única, se tornou alvo de exploração. Atualmente, ainda há reflexos desses atos indevidos que causaram danos a fauna e a flora brasileira. A biopirataria está presente de diversas maneiras, desde o contrabando de animais e plantas até a usurpação de informações provenientes de uma comunidade local. Sua ação pode levar a extinção de espécies nativas de animais e plantas, ao desequilíbrio ecológico e a prejuízos socioeconômicos a região. Vale ressaltar ainda, a falta de uma legislação própria para combater a biopirataria facilita o contrabando de modo que os praticantes dessa atividade saem impune. Além disso, a carência de uma fiscalização mais incisiva acaba por facilitar a manipulação de estudos e da extração de dados sobre a região afetada. Como já disse o filósofo Immanuel Kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Portanto, em virtudes dos fatos mencionados, torna-se indispensável uma ação do ministério do meio ambiente diante desse problema, promovendo palestras de conscientização para a população. Somado a isso, é importante destacar também a relevância da polícia federal na fiscalização das fronteiras e do poder legislativo para a confecção de leis que englobem a biopirataria como uma crime que põe em risco as riquezas naturais do Brasil.