Nos últimos anos os biomas brasileiros vêm sendo explorados de maneira desenfreada, causando inúmeros detrimentos as biodiversidades. A ação que se destaca dentre os diversos problemas é a biopirataria. A exploração predatória de espécimes raras é chamada de biopirataria e está ligada diretamente ao contrabando internacional. Essa forma criminosa atuante no Brasil está se tornando o principal inimigo da vida silvestre e biológica. Segundo o RENCTAS ( Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), todos os anos são capturados aproximadamente 38 milhões de animais silvestres no Brasil, e posteriormente adentram no comércio ilegal, acarretando cerca de 1 bilhão de dólares com a prática ilícita. À falta de uma legislação mais específica que defina regras do uso de recurso naturais, torna a situação ainda mais difícil. Além de prejuízos para com a fauna e a flora, o país perde economicamente com a biopirataria, tendo em vista o potêncial energético do Brasil, isto é, atraindo indústrias dos mais variados ramos, o que resulta em comercialização externa, gerando lucros que são repartidos de forma injusta com o país detentor dos recursos. Em suma, a biopirataria gera danos irreparáveis a biodiversidade, do mesmo modo, causa prejuízos a economia brasileira. O Governo Federal deverá, juntamente com a RENCTAS, estabelecer leis maciças contra a biopirataria, bem como atuar para inibir o comércio ilegal. O país transborda em recursos, sendo assim, deve usufruir destes elementos a fim de, sustentavelmente, elevar seu potencial interno.