No romantismo brasileiro, as belezas naturais já eram citadas e exaltadas em livros como "Iracema" de José de Alencar. Todavia, essa extensa variedade ambiental gera problemas como a biopirataria, que é o uso indevido ou comercialização da fauna e da flora sem vias legais. Dessa forma, essa prática causa muitos prejuízos ambientais e econômicos para o país. A priori, observa-se que, intrínsecamente relacionado ao impasse está o desequilíbrio ecológico. Haja Vista que, o tráfico da fauna e flora que ocorre por meio da retirada de espécies do seu ecossistema resulta na perda de um nicho ecológico, o qual se refere a função do ser vivo no bioma inserido. Portanto, a apropriação ilegal de plantas e animais contribui para a aceleração do processo de extinção. Outrossim, a falta de leis específicas que formalizem essa ocorrência como crime, facilita a ação dos "biopiratas". Exemplo disso é o caso das Seringueiras, uma árvore produtora de látex, que tiveram suas sementes levadas para as regiões da Inglaterra e suas colônias asiáticas em 1976, fazendo com que eles se tornassem os maiores produtores da região pouco tempo depois. Desse modo, é evidente a necessidade de uma adoção de leis que defendam o patrimônio natural contra exploração. Destarte, medidas se tornam necessárias para a resolução do impasse. Assim, cabe ao Poder legislativo em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, propor a criação de uma lei específica que caracterize a biopirataria como crime propriamente dito. E ainda, deve promover vigilâncias rigorosas nas áreas mais ameaçadas de exploração, como o Cerrado e o Amazonas, a serem realizadas por guardas florestais devidamente preparados. Logo, as belezas naturais descritas por José de Alencar serão somente dos cidadãos brasileiros.