O Brasil abriga na floresta amazônica mais de 70 % da biodiversidade mundial e isso faz com que o país vire alvo de muitas empresas exploradoras. Entretanto, um dos problemas comuns é a presença do transporte e venda ilegal de espécies brasileiras. Nesse âmbito, é necessário analisar causas e consequências desse impasse ambiental. O filme Rio, ficou conhecido pelo animal típico brasileiro, a arara azul, e ao longo da história foi retratado a beleza da natureza litorânea do Rio de Janeiro, porém também foi mostrado como funciona a tentativa de tráfico de animais, o que está dentro da biopirataria. Ademais, esse cenário não fica só nos cinemas, mas reflete a realidade, visto que todo ano, no Brasil, são perdidos mais de 5 bilhões de dólares por desvio de recurso biológico. Sendo assim, as espécies sofrem traumas indevidos e muitas vezes morrem no processo de transportação, devido às condições precárias e a falta de cuidado com o animal ou planta. Em segundo plano, os efeitos ecológicos são diversos, entre eles a perda da grande biodiversidade que acarreta a extinção de muitas espécies, haja vista que uma vez retirada uma espécie de um nicho ecológico todo o ambiente é modificado. Logo, se uma espécie for extinta outras também correm o mesmo risco, tendo em vista que a cadeia alimentar se altera e muitos passarão fome ou mesmo entrarão em competição por alimento, abrigo e reprodução. Desse modo, além de fazer espécies sofrerem na locomoção, ainda correm o risco de extinção. E, como proferido por Paulo Freire, “ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”. Analisando os fatos supracitados, fica explícita, portanto, a importância de se mudar. Nesse contexto, cabe ao IBAMA juntamente com o Governo Federal dar um maior apoio a esse assunto. Assim, por meio de uma maior ronda de fiscais em locais de concentração florestal e aumento da multa e pena criminal é possível proteger os animais que por lei devem estar seguros. Contudo, o ambiente natural será preservado guardando suas espécies.