A biopirataria está intimamente involucrada nas raízes de formação do Brasil. A exploração do pau-brasil, em que era extraído corante para confecção de peças, foi a primeira prática mercantil no Brasil como colônia de Portugal e teve como consequência a quase extinção dessa madeira que deu nome ao Brasil atual. Em primeira análise, vale ressaltar que a exploração de uma determinada espécie não gera danos somente a elas mesmas, mas ao ecossistema no todo. Pelo fato do sistema ecológico ser copiosamente complexo e vascularizado, a extinção, pela ação antrópica, de uma simples planta pode alterar toda sistemática que vive ao redor dessa tal planta. Esses efeitos, em sua maioria nefastos à natureza, se acentuam à medida que mais se depende de determinada espécie em certo nicho ecológico, disso se tem como exemplo as árvores, que são essenciais para sobrevivência de certos animais, que ao serem cortadas põe em risco a vida de animais. Em segunda análise, tem-se como impacto da biopirataria o retardo no desenvolvimento de pesquisas científicas.No mundo hoje, diversas doenças só são possíveis serem tratadas devido pesquisas feitas no ramo da biodiversidade. Sendo assim, a biopirataria ao usar indiscriminadamente a variedade de espécies que a natureza traz, está pondo em risco potenciais descobertas de curas que tornam a vida humana melhor. Logo, evitar a biopirataria é imprescindível para o desenvolvimento ambiental e tecnológico. O governo federal deve de imediato ,então, investir verbas no Ministério do Meio Ambiente para que esse reforce o monitoramento, com vigilância 24 horas de profissionais qualificados, em áreas que mais incide-se esse tipo de crime, para que o número de caso de diminuído. Além disso, essas instituições públicas devem criar penas severas, com maiores multas e tempo de prisão, a quem pratica esse tipo de crime, visando portanto, coibir esse tipo de prática.