"Escola de crimes". Esse é o termo adotado pela sociedade ao fazer referência ao sistema carcerário do Brasil, onde torna-se cada vez mais visível sua ineficiência para com o indivíduo. O problema da vez resulta em reduzir a maioridade penal, embora já se tenha exemplos de falhas desse novo sistema em outros países, ainda assim procuram adotá-lo. Devia ser notável para todos a existência das medidas necessárias, onde essas sim podem melhorar, contudo, não são cumpridas. Dos 54 países que adotaram a redução, ainda não há relatos de diminuição da violência em nenhum deles, o que prova sua inutilidade. Em maio de 2007 o jornal New York Times postou uma matéria onde apontava para o erro desastroso cometido por eles, em que adolescentes infratores sujeitos à justiça de adultos tendem a ter suas formas de violências pires do que antes. Ao contrário, o Japão entre outros países ao invés de diminuir aumentaram a maioridade penal, visto que, para eles é mais fácil educar do que prender. Muito se fala da criação de algumas medidas que irão interferir na violência por esses jovens, porém, não faz sentido criar algo com objetivos iguais aos que já existem. Advertência, prestação de serviços à comunidade, reparação do erro, internação, dentre outros, já estão entre as medidas presente no ECA, o que não há é o cumprimento delas. O que existe de fato é uma sede por vingança e de punição para com esses jovens. Infelizmente, o termo "investir na educação" já virou cliché, mas não deixa de ser verdade, uma vez que sua carência é a causa do problema enfrentado. Deve-se haver um maior rigor nas medidas que possuímos, essas "crianças" necessitam de acompanhamento psicológico, precisam de fato, corrigir seus atos porém com medidas adequadas. Até porque, é melhor educar do que prender.