Há anos está em pauta a redução da maioridade penal no Brasil, e no ano de 2015 foi aprovada pela Câmara a lei que punirá maiores de 16 anos infratores de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão seguida de óbito. O intuito da lei é ajudar a sociedade nos casos de violência, porém, essa atitude não diminui a criminalidade no país. Primeiramente, cabe ressaltar que já existem leis para punir jovens infratores, que está prevista no ECA. O estatuto prevê medidas socioeducativas como a obrigação de reparo do dano e prestação de serviços à comunidade. Outro fator que deve ser mencionado é a superlotação em presídios, e apesar de ter sido dito que jovens de 16 a 17 anos não ficaram no mesmo lugar que maiores de 18 anos o local não deixará de ser uma prisão, e o encarceramento não educa. Esse fato pode ser confirmado através de pesquisas feitas nos EUA, onde jovens prisioneiros ao ter sua liberdade se tornaram mais violentos. É preciso reconhecer que reduzir a maioridade penal não reduz a criminalidade,segundo dados do jornal O Globo 67% de adolescentes que foram para casa de reclusão aprenderam medidas educativas e pararam de praticar crimes, então se percebe que a redução ocorrerá através de investimentos que devem ser feitos na educação. Assim, deve-se perceber que o que o brasileiro precisa é de educação, jovem na rua está sujeito a ir para o caminho errado, lugar de jovem é na escola. Os pais devem incentivar seus filhos a estudar, deve haver maior rigor na fiscalização feita pelo Conselho Tutelar de jovens que estão frequentando colégio e procurar os pais para saber o porquê de não ir, e investimentos do governo como no projeto PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), já auxiliará para tirar os adolescentes da rua e consequentemente do crime.