Tivemos em 2016 uma onda de crimes sem precedentes na história do Brasil, muitos desses atos cometidos por jovens, gerando dessa forma um clamor da sociedade por leis mais severas e a redução da maioridade penal. Se por um lado brasileiros cansados de tamanha violência imploram por justiça, por outro lado, sociólogos, filósofos e políticos defendem que somente uma educação de qualidade poderá mudar essas estatísticas. Segundo pesquisas recentes, muitos dos jovens infratores abandonaram a escola sem ao menos concluir o ensino fundamental, relatando assim que, na maioria das vezes, muitos cometem crimes por não ter tido oportunidades em suas vidas. A partir desses levantamentos, políticos e diversos sociólogos defendem que a solução mais viável seria a reinserção desse grupo de jovens em escolas e a criação de projetos que beneficiem pessoas em condições de risco. Em oposição à essas ideias, muitos brasileiros defendem a redução da maioridade penal, para esses cidadãos somente dessa forma a queda da criminalidade aconteceria de forma efetiva. Um exemplo muito comum são os Estados Unidos, no qual cada estado da federação propõe idades mínimas para pessoas responderem por atos cometidos. Porém, na maioria das vezes, as reduções de maioridade penal não criam soluções, já que, a cada dia mais jovens cometem atos ilícitos. Logo devemos analisar a redução da maioridade penal com cautela, pois em primeiro lugar devemos adotar uma educação sólida, já que a partir de uma educação de qualidade, transformamos o mundo a nossa volta. Ao adotarmos medidas extremas acabamos impondo uma ação bilateral, a segurança, ou a insegurança do povo brasileiro.