A redução da maioridade penal tornou-se um grande impasse na sociedade atualmente, aonde vem resultando em polêmicos debates deixando pessoas divididas entre estar a favor ou contra a punição de adolescentes de 16 anos pelas leis redigidas a homens que não respeitam a política do país. Contudo, sendo discutida no senado nacional, tal polêmica tem causado indignação na sociedade e resultando em protestos contra a suposta pena. A atual realidade do país, onde criminosos utilizam do artifício de pequenos infratores serem punidos, de forma que a sociedade integre-os novamente ao meio social, em fundações-casa (antiga FEBEM), medidas sócio-educativas, ou seja, sofrem punições leves mediante os crimes hediondos cometidos e ao completar 18 anos de idade sua ficha criminal é “limpa” sendo relevados todos seus crimes até o momento. Logo, o inicio de jovens na vida criminosa tornam-se mais frequentes, causando indignação na classe social baixa e média que sofrem constantemente com ações desses infratores juvenis. Há quem diga que sendo capazes de cometer crimes como furtos e até mesmo latrocínios (roubo seguido de morte), esses menores devem responder a seus atos sem os “benefícios” legislativos que a eles são concedidos, porém há quem reconheça que com a aprovação da redução da maioridade penal, os criminosos vão aliciar cada vez mais adolescentes ainda mais jovens, possivelmente tornando tal resolução a este fato, um ciclo vicioso. Mesmo esta polêmica sendo vista somente como atos criminais que devem ser repreendidos, nós podemos observar que a verdadeira solução a este problema seria o investimento imediato ao meio social mais afetado por esta realidade, fornecendo condições favoráveis a melhor qualidade de vida, principalmente à educação pública onde o jovem não cria nenhum vínculo de interesse ao conhecimento que fundamenta um homem digno perante a sociedade. Onde o mesmo por não ter acesso ao que lhe é de direito, busca refúgio ao crime para se ter uma “vida estável” e acesso aos caprichos da sociedade capitalista, resultando em novos personagens na vida do crime. Lugar de criança é na escola, um dito popular tão antigo nunca esteve tão presente em nossa sociedade, mostrando que com a atenção necessária e dedicação direcionada a educar o futuro da sociedade, não será mais necessário recorrer à redução da maioridade penal, mas sim a construção de escolas, bibliotecas e projetos sociais que farão do jovem o melhor de nossa sociedade.