Muito se tem discutido sobre a redução da maioridade penal no Brasil, devidos aos crimes divulgados pela mídia, jornais e redes sociais. Nesse contexto, ONG's foram criadas para apoiar ou discordar da nova lei que será ou não aprovada no país. De acordo com dados do IBGE, a população brasileira constitui-se em uma porcentagem predominantemente feminina, devido aos altos índices de homens envolvidos na criminalidade, o que os leva à morte. Em primeiro lugar, nota-se que São Paulo o estado que apresenta mais desenvolvimento em medidas socioeducativas, está com unidades de Fundação Casa -local que recebe menores infratores de 12 a 18 anos- superlotadas. Seria então a solução dos problemas da sociedade superlotar as prisões e deixar os jovens sem expectativa nenhuma de vida? Embora haja muitos adolescentes envolvidos com crimes do mais simples, como furto, aos mais graves, como homicídios, eles ainda são mais vítimas do que protagonistas de atos violentos. A partir do exposto, é possível perceber que a solução não é essa. Em segundo lugar é visto que a maioria dos adolescentes e até mesmo adultos envolvidos no aparato criminalístico, apresentam a taxa de escolaridade baixa. Ora, é sabido que a educação oferece ao ser humano condições de obter uma vida melhor sem que ocorra a necessidade de o "jeitinho brasileiro" ser posto em prática. Em controvérsia, a escola é considerada por muitos estudantes como algo chato e tedioso, o que tem levado à evasão escolar e uma vez que aconteça isto, voltar a escola se torna um caminho mais comprido. A redução da maioridade penal, portanto, será algo negativo para a sociedade. É necessário, pois, que existam mudanças na forma de ensino escolar, principalmente nas escolas públicas. Com projetos musicais, teatrais, químicos, físicos e leituras; projetos que envolva o estudante de tal forma que ele irá buscar cada vez mais o conhecimento, conduzindo-o a ingressar em uma universidade. Este jovem trará então benefícios para sua nação e existiria assim, mais jovens nas universidades bem-sucedidos, do que nas prisões maquinando o mal.