No Brasil, em um mesmo território que mais parece dois mundos distintos- temos, jovens e adolescentes, dos quais, alguns poucos frequentam boas escolas e, por outro lado, há a massa predominante - inserida nas periferias dos grandes centros brasileiros. Enquanto aquelas constroem um futuro promissor, estas edificam um amanhã devasto. A criminalidade, entre os jovens com faixa etária de 16 a 17 anos tem origem na miséria - essa, fruto de uma base educacional de má qualidade. Assim sendo, faz-se necessário o esforço conjunto de sociedade e poder constituído, a fim de reverter esse quadro. Primeiramente, a ineficiência do sistema educacional brasileiro - associado à uma política de má distribuição de riquezas, têm provocado fortes transformações na sociedade. A triste realidade do cenário da criminalidade entre jovens e adolescentes é uma vergonha para o país - ou no mínimo, devia sê-lo. Em segundo, a redução da maioridade penal - não é uma solução definitiva para a melhoria dos índices de criminalidade entre jovens e adolescentes. Contudo, tal medida somada à instrumentos de reintrodução social - pode tornar-se uma medida factível - na diminuição do problema, a exemplo, a implantação de salas de aulas nas unidades prisionais , essas dotadas de profissionais de educação, preparados, especificamente, para a educação do público encarcerado. Tem razão, portanto, que a criminalidade entre os jovens e adolescentes - trazem, sérios problemas à sociedade brasileira. Portanto, há a necessidade de implantação de um sistema educacional eficaz nos presídios, ainda, é preciso assegurar a segregação nos ambientes prisionais, ou seja, jovens e adolescentes não devem habitar as mesmas unidades de prisioneiros adultos. Desse modo, contribui-se para a realocação dos jovens na sociedade - uma vez que foram dados cuidados específicos. Assim sendo, estarão aptos a exercerem uma vida digna perante a sociedade, haja vista que, segundo Paulo Freire, " Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."