Muito se tem discutido, recentemente, acerca da LGBTfobia no mundo. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, a cada 25 horas uma pessoa gay, lésbica, transexal é assassinada no Brasil. São vários os motivos que contribuem com o agravamento dessa problemática, porém os principais são os de origem histórico-sociais. Não é de hoje que indivíduos de orientações sexuais diferentes são discriminados pela sociedade. Durante a segunda guerra mundial, o político alemão Adolf Hitler achava que os homossexuais eram um "comportamento degenerativo", e que ameaçavam o "caráter masculino" e o crescimento populacional da nação, por isso, acabou perseguindo-os durante a guerra e levando-os para os campos de concentração, onde muitos morreram. Segundo o relatório da Associação Internacional de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais(ILGA), o Brasil ocupa o primeiro lugar na quantidade de homicídios de pessoas LGBTs nas Américas. Entretanto, isso deve-se ao fato de que tal comunidade não tem uma lei específica que puna os agressores pela intolerância extrema. Dessa forma, é necessário que o Congresso Nacional aprove a lei PLC 122/2006, mais conhecida como Lei Anti-Homofobia, para que os homofóbicos sejam punidos por seus atos discriminatórios e violentos e para que a comunidade LGBT seja protegida socialmente. Além de que a Secretaria dos Direitos Humanos deve incentivar e controlar as denúncias feitas por esse grupo social.