Desde o Brasil Império, onde apenas homens possuíam diversos benefícios, como a participação na política do país e mulheres eram vistas de forma inferior, vivemos em uma sociedade preconceituosa e machista. É possível afirmar que o preconceito se agrava com o grupo LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis), tendo em vista, não só o fato da homofobia não ser crime no Brasil, mas também, à cultura homofóbica enraizada do país. Relativo à homofobia não ser caracterizada como crime, há uma grande relação com o fato do Brasil ser um dos países que mais matam travestis e transexuais no mundo e também pelas agressões, tanto verbais, quanto físicas, que os homossexuais sofrem diariamente pela impunidade. Soma-se a isso, a sociedade enraizada em uma cultura machista e homofóbica, que educa jovens e crianças a pensarem que à homossexualidade não é algo normal e que devem ser excluídas as pessoas que possuem essa orientação sexual. Medidas fazem-se necessárias para resolver o impasse. Dizia o filósofo Aristóteles, que a educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces, portanto, o Ministério da Educação deve impor nas escolas, palestras sobre as diferentes orientações sexuais, para um maior conhecimento dos jovens, e a mídia expor a importância do respeito aos mesmos, independente das diferenças, para assim, diminuir o problema.