Historicamente, a sociedade sempre teve o costume de atacar minorias que, em seu pensar, fogem dos padrões e são uma afronta à moral e aos bons costumes e, em nosso país, esse mau hábito, infelizmente, também é muito comum. Porém, atualmente, a intolerância é crescente e crimes, como a homofobia, são cada vez mais praticados, tanto por uma questão de ignorância dos brasileiros, quanto por conta da incitação de ódio feita por determinadas religiões e pelo despreparo familiar e escolar para lidar com esse assunto. É muito comum, hoje em dia, em nossa nação, vermos líderes religiosos, especialmente da vertente cristã, pregando a intolerância a grupos como o LGBT, muitos se utilizam de seus dogmas para justificar e nutrir a raiva à essa parcela de pessoas. No entanto, tal prática só é muito difundida no Brasil, porque não há uma lei específica para amparar esses indivíduos e pelo fato de, em nosso território, as religiões, pelo menos as mais populares, terem liberdade para falar quase tudo, um exemplo disso são os discursos e campanhas homofóbicas, na TV e internet, de vários pastores que ficam sem a mínima punição. Outros setores carentes de mudanças na abordagem desse assunto são a família e a escola, pois, muitas vezes, o preconceito começa nesses ambientes e é apenas externado no meio social. Esse despreparo de tais entidades resulta em consequências graves a população, sendo que ao dar o mau exemplo e ao não debater em sala de aula, os afetados não serão unicamente as vítimas, ma s também os outros indivíduos, porque a falta de repreensão e de ensinamento os condiciona a achar essa ação correta e a propagá-la em seu cotidiano. Dado isso, para combater esse mal, o governo federal precisa repassar verba ao Ministério da Educação, com o intuito de capacitar profissionais e instaurar, em todas as escolas da nação, a matéria Diversidade de Gênero, tendo o objetivo de debater sobre o tema e propagar a tolerância e respeito aos demais. Além disso, é necessária a criação, pelo mesmo, de uma lei, para amparar o público LGBT, aplicando pesadas multas, e até mesmo sujeitando a prisão, a quem cometer tal ato. Também, é imprescindível a produção, por nossas lideranças, de um programa televisivo e a nível nacional, que aborde conteúdos relacionados aos direito humanos, explicando maneiras de respeito às diversidades, inclusive as de opções sexuais.