Sabe-se por dados levantados pelo GGB que os LGBT+ são vítimas de ódio e preconceito, além de estarem mais sujeitos à depressão e suicídio por conta da rejeição social (Pesquisa publicada pelo Jornal da Associação Médica Americana). Por isso, tal fobia deve ser combatida afim de promover inclusão e respeito pela diversidade. Entretanto, uma estrutura política e social conservadora distancia a paz e a igualdade da realidade brasileira. Sob esse ponto de vista, o sistema político falha em não propor leis que criminalizem a homolesbotransfobia, embora o Brasil seja a nação que mais mata travestis no mundo, de acordo com El País. Além disso, a implantação do ensino sobre ideologia de gênero sofre resistência das alas mais tradicionais, mesmo 60% dos professores admitirem não ter base para lidar com outras orientações sexuais. Por outro lado, a estrutura social é enraizada na heteronormatividade e pouco tolerante, principalmente quando esbarra-se em valores de cunho religioso. Portanto, é preciso lembrar de Voltaire que mesmo sem concordar com as palavras alheias, defende o direito delas serem ditas. Por fim, compreender que a luta não é contra princípios, mas contra a violência e opressão. Em suma, novas leis devem ser elaboradas pelo Legislativo, visando a proteção, a igualdade e a liberdade de expressão das minorias. As diferenças devem ser abordadas nas escolas através de palestras realizadas por educadores em parceria com coletivos. Por fim, deve estar disponível um amparo psicológico em unidades de ensino junto a ONGs para dar suporte e lidar com as repressões psicológicas sofridas pelos mesmos.