A constituição brasileira de 1988 garante a liberdade de todos os cidadãos independente de: cor, religião ou sexualidade. Anualmente, porém, cresce o número de homossexuais vítimas de violência e discriminação . Situações como essas retardam o desenvolvimento da sociedade. Portanto, a falta de estrutura nas escolas em relação a diversidade sexual e a mentalidade homofóbica que, ainda, persiste, precisam de melhorias para avanços no aspecto social do Brasil. Nas escolas brasileiras, não existe uma estruturação adequada para a educação sexual dos jovens e consequentemente a formação de futuros indivíduos conscientes acerca do homossexualismo. Pesquisas mostram que, muitos jovens sofrem os primeiros contatos com o preconceito na escola. Além disso, mais de 50% dos professores admitem que não estão preparados para lidar com a pluralidade sexual. Ademais, a cultura e ideologias, advinda de épocas como a escravidão,por exemplo, de excluir e discriminar pessoas consideradas diferentes por um grupo da sociedade insiste em permanecer, pois, tais pensamentos são passados e perpetuados entre as gerações. Em síntese, o meio educacional sem estrutura e a mentalidade arcaica que atravessa gerações provoca mazelas sociais. Então, por meio da criação de uma grade escolar que debata sobre a sexualidade e o incentivo financeiro do Estado para professores que busquem se qualificar para saber agir em situações adversas em torno de assuntos relacionados a sexualidade nas escolas, são alternativas que podem ser importantes para construção de uma nação mais justa.