São múltiplos os obstáculos encontrados pela comunidade LGBT não só no Brasil, mas no mundo. Eles lutam não só pela igualdade de direitos, lutam contra a violência que tem cada vez mais assolado esse grupo de pessoas. Homofobia é a repulsa ou aversão aos homossexuais, essa prática tem se tornado cada vez mais incessante e obtido resultados trágicos. É oque tem apontado às pesquisas, o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, a cada 25 horas uma pessoa com essas orientações sexuais é morta. O pior é quando essa discriminação se torna uma política de Estado, em pleno século XXI, a prática homossexual é considerada crime em mais de 70 países, em alguns deles, a punição para os adeptos desse gênero é a morte: Nigéria, Sudão, Irã. Contudo, houve um avanço aos direitos dos LGBT no Brasil, desde 2011, o Supremo Tribunal Federal reconhece o casamento gay. Com a evolução da medicina, hoje há a possibilidade da cirurgia de redesignação sexual, hormônios que fazem com que o indivíduo fique mais próximo do perfil desejado. Também ocorre mudança do nome social, onde o indivíduo tem a liberdade de escolher pelo nome que deseja ser chamado. Porém todos esses direitos não são suficientes diante do mar de violência que essa classe padece, violência moral, psicológica, social e física, que muitas vezes resultam em morte. São violentados por terem uma opção diferente dos demais, por pensarem diferentes dos demais, demais esses, que se julgam serem os donos da verdade. Juntamente com a conscientização da população, se faz necessária uma punição maior do Estado frente a estes ilícitos, não só leis que não saiam do papel, mas efetividade de leis rígidas e punições severas para reprimir práticas hemofóbicas.