O principal responsável pela segurança dos cidadãos é o Estado, mas, atualmente, a comunidade LGBT é negligenciada e até mesmo tratada como doente perante às autoridades brasileiras. Nesse sentido, tendo como pretexto que a homofobia não é crime, o público composto por gays, lésbicas, bissexuais e transexuais é totalmente desprovido de políticas públicas protetivas, o que promove a manutenção do crime contra os homossexuais. Sendo assim, fica evidente que a complexidade do combate à homofobia se dá principalmente pelo caráter homofóbico que a sociedade e o governo brasileiro vêm demonstrando ter. Está previsto na constituição regente, a Constituição de 1988, que todos têm liberdade a expressarem-se. Contudo, a parcela retrógrada da população mantém uma mentalidade conservadora que acredita que o ser humano homoafetivo precisa negar à sua natureza para manter os padrões estabelecidos como normais e aceitáveis. Logo, esse caráter homofóbico da sociedade brasileira contribui para a manutenção do sistema prejudicial ao público LGBT. Além disso, representantes do governo brasileiro baseiam-se na não ilegalidade da homofobia para estimular discursos de ódio contra os homossexuais. Ademais, promovem políticas homofóbicas e usam a vulnerabilidade mental das crianças para instigar ainda mais ódio contra a comunidade LGBT. Desse modo, um dos exemplos notáveis para o citado é o candidato à presidência, Jair Bolsonaro, que aponta que a homossexualidade é algo adquirido com a vivência e que as crianças podem ser influenciadas às práticas homoafetivas, quando, na verdade, até mesmo o mundo científico já acredita que a característica é de nascença. Em conclusão, percebe-se, portanto, que o Brasil não é um país acolhedor à comunidade LGBT. Outrossim, a história nos mostra que a única maneira desse grupo conquistar seus direitos e anseios é indo às ruas protestar pedindo a criminalização da homofobia, isso acarretará no banimento de políticos que se tornarão criminosos perante a essa medida protetiva e a diminuição de atitudes homofóbicas na sociedade. Ainda assim, é necessário que os cientistas, juntos com a mídia televisional, esclareçam, de uma vez por todas, que a homossexualidade é uma característica de nascença, não podendo uma criança ser influenciada a adotar práticas que não condizem com a sua natureza, isso diminuiria os ataques ao público LGBT promovidos pela sociedade alienada a um pensamento anacrônico.