"A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora." A frase de Benedetto Croce deixa explícito como qualquer tipo de violência é condenável. Portanto, a opacidade de personalidades do poder público, assim como a da população civil em admitir e combater a homofobia, acaba por gerar condescendência a questão da agressividade sobre o público LGBT. A insistente resistência de compreensão por parte do público geral de que os princípios como dignidade e respeito valem para todas as pessoas, independente de sua orientação sexual, como é assegurado na carta de direitos humanos de 1948 da ONU, gera a redução da condição civil. Como quando acontece de um caso de agressão fica sem justiça por parte do governo. Ou quando passam por situações degradantes e não tem a quem recorrer. Consequentemente, esse tipo de inconsciente coletivo cada vez mais comum torna-se complacente em relação a indivíduos desenvolvendo e proliferando discursos de ódio contra a referida minoria. Sendo assim, o estado que deveria garantir direitos iguais, visando uma sociedade mais próspera, acaba sendo cúmplice da coerção que tanto deteriora tais cidadãos. Por fim, visando o bem estar social, o ministério da cultura e o terceiro setor poderiam produzir conteúdo cultural para o amplo debate sobre o impasse. Assim como membros do terceiro setor, indivíduos que compõem o governo(especialmente no caso de serem populares), não podem deixar de manifestar, veementemente, discursos de repúdio à homofobia. Tanto aos casos conhecidos, como aos desconhecidos, que inclusive estes, não podem ser "abafados."